terça-feira, 17 de maio de 2011

Venezuela



A Venezuela, oficialmente República Bolivariana da Venezuela (em espanhol: República Bolivariana de Venezuela), é um país tropical, na costa norte da América do Sul. O país possui várias ilhas fora de seu território continental situadas em sua costa no Mar do Caribe. A república é uma antiga colônia espanhola que conquistou a sua independência em 1821.
A Venezuela tem fronteiras com a Guiana a leste, com o Brasil ao sul e com a Colômbia a o oeste. Os países Trinidad e Tobago, Granada, São Vicente e Granadinas, Santa Lucia e Barbados, além de Curaçao e Aruba, que são países formadores do Reino dos Países Baixos, e a municipalidade neerladesa de Bonaire, estão a norte, ao largo da costa venezuelana. Sua área territorial é de 916.445 quilômetros quadrados, com uma população estimada em 26.414.816 habitantes. Sua capital é Caracas. As cores da bandeira venezuelana são o amarelo, azul e vermelho, nessa ordem: o amarelo representa a riqueza da terra, o azul o mar e o céu do país, e o vermelho o sangue derramado pelos heróis da independência.[3]
Venezuela tem disputas territoriais com a Guiana (ex-colônia do Reino Unido), principalmente sobre a área de Essequibo, e com a Colômbia sobre o Golfo da Venezuela. Em 1895, após anos de tentativas diplomáticas para resolver a disputa fronteiriça na Venezuela, a disputa sobre a fronteira do rio Essequibo deflagrou-se e então foi submetida a uma comissão "neutra" (composta por representantes do Reino Unido, Estados Unidos e da Rússia e sem representante direto da Venezuela), que, em 1899, decidiu-se contra a reivindicação territorial da Venezuela.[4] A Venezuela é amplamente conhecido pela sua indústria de petróleo, pela diversidade ambiental do seu território e por seus recursos naturais. A nação é considerada um dos 17 países megadiversos do mundo,[5] com uma fauna diversificada e uma grande variedade de habitats protegidos.
A Venezuela está entre os países mais urbanizados da América Latina;[6][7] a grande maioria dos venezuelanos vivem nas cidades do norte, especialmente na capital Caracas, que é também o maior da cidade do país. Outras cidades importantes incluem Maracaibo, Valência, Maracay, Barquisimeto, Mérida, Barcelona-Puerto La Cruz e Ciudad Guayana


clima da venezuela




O clima da Venezuela é tropical, com as estações caracterizadas mais pelo índice pluviométrico do que pela diferença de temperatura. Existem duas estações: inverno (chuvoso) e verão (seco). A temperatura média anual de Caracas é de 19,4°C. Nas montanhas, essa média é mais baixa, como em Mérida (18,4°C). Em alguns picos há neves eternas.
O clima da Venezuela é tropical, com as estações caracterizadas mais pelo índice pluviométrico do que pela diferença de temperatura. Existem duas estações: inverno (chuvoso) e verão (seco). A temperatura média anual de Caracas é de 19,4°C. Nas montanhas, essa média é mais baixa, como em Mérida (18,4°C). Em alguns picos há neves eternas.

VEGETAÇÃO DA VENEZUELA





Cerca da metade do país é coberta de florestas. Nos trechos úmidos a vegetação da Venezuela é compacta e alta; nas zonas secas, esparsa e enfezada. A vegetação do país é tropical, não existindo árvores decíduas, mesmo nas regiões altas. A altitudes superiores a 1.500 m a vegetação é do tipo semi-tropical, incluindo fetos, samambaias e orquídeas. Acima de 2.500 m começa a vegetação própria dos páramos, do tipo alpino.


Hidrografia da Venezuela




maior parte da drenagem da Venezuela é feita pelo sistema do Orinoco, que ocupa cerca de 4/5 do país. Entre os maiores afluentes do Orinoco incluem-se o Caroni, Aro, Caura, Cuchivero e Ventuari, que descem do planalto das Guianas; Apure, Arauca, Capanaparo, que descem dos Andes; e Manapire, Suata, Pao e Caris, que nascem nas planícies. Os demais rios da Venezuela são cuGuarapichertos e raramente navegáveis. O San Juan, o Guanipa e o deságuam no Golfo de Paria; o Aragua, Unare e Tuy correm para a costa leste; e o Motatán, Chama, Escalante, Catatumbo, Santa Ana, Ana, Apón e Palmar desaguam no Lago de Maracaibo. O país possui ainda lagos menores, entre os quais o lago de Valência


ECONOMIA DA VENEZUELA




A da Venezuela passou, depois da Primeira Guerra Mundial, de uma economia essencialmente agrícola para uma economia centrada na produção e exportação de petróleo. É esta a atividade que continua a dominar, sendo responsável por cerca de um terço do PIB, por cerca de 80% das receitas de exportação e por mais de metade do financiamento da administração pública. Os responsáveis venezuelanos estimam que o PIB cresceu 2.7% em 2001. Uma forte subida nos preços internacionais de petróleo alimentou a economia, depois da grave recessão de 1999. A Venezuela participa também da OPEP.
Apesar disso, um setor não petrolífero relativamente fraco e fugas de capital e uma queda temporária nos preços do petróleo - prejudicaram a recuperação. No início de 2002, o governo alterou o regime de taxas de juro de um regime indexado para um sistema de flutuação livre, o que fez com que o bolívar desvalorizasse significativamente.
O Presidente Chavez começou em 2003 a canalizar os proventos do petróleo obtidos pela companhia estatal PDVSA para financiar programas sociais. Os opositores da medida afirmam que ela vai minar o estatuto de independência dos bancos e da companhia petrolífera, e que é uma clara tentativa de aumentar o seu apoio público.
Apesar dos esforços do governo de Chávez para a distribuição das riquezas geradas pelo petróleo, 37,9% da população ainda vive abaixo da linha de pobreza (final de 2005, est.); seu coeficiente de Gini foi estimado pela ONU em 48.2 (2003), um dos trinta piores resultados no planeta. Alguns países que possuem produção petrolífera muito acima de seu consumo e baseiam sua economia nisso (alguns países árabes por exemplo), costumam ter sua riqueza extremamente mal distribuída (geralmente concentrada nas mãos de uma pequena elite), e não desenvolvem outros potenciais econômicos pela facilidade demasiada que a extração de petróleo proporciona.



Cultura da Venezuela




O povo venezuelano inclui uma rica combinação de heranças. Aos ameríndios originais e aos espanhóis e africanos que se lhes juntaram depois da conquista espanhola, vagas de imigração durante o século XX trouxeram quantidades apreciáveis de italianos, portugueses, árabes, alemães e outros, provenientes dos países limítrofes da América do Sul. Cerca de 85% da população vive em áreas urbanas na parte norte do país. Em quanto que quase metade da área terrestre da Venezuela se situe a sul do rio Orenoco, esta região contém apenas 5% da população. Mais de 96% da população identifica-se como católica. Outras igrejas, em especial, a protestante, compõem o restante.
O folclore e a cultura popular da Venezuela são marcados por tipos regionais, com peculiaridades de linguagem, costumes e inclusive herança histórica, como os llaneros, vaqueiros das planícies; os maracuchos, os empresários da bacia do Maracaibo; os guayanases, habitantes do remoto planalto das Guianas; e os andinos, que vivem nas montanhas. Caracas concentra a maior parte das instituições culturais do país, como o Museu de Belas-Artes, fundado em 1938, o Museu de Arte Colonial, o Museu de Ciência Natural e a Biblioteca Nacional, com um acervo de mais de dois milhões de livros. Entre os principais grupos artísticos estão o Ballet Nuevo Mundo de Caracas e a Orquestra Sinfônica da Venezuela.


Culinária Venezuelana





A América do Sul é farta. Em manifestações culturais, em temperos e ingredientes. Fala-se muito de Chile, Argentina, México e Peru como destinos turísticos imperdíveis. Mas basta uma olhada no mapa da região para constatar uma ausência e tanto no nosso passaporte. Existe uma Venezuela, sim, um país que reserva diversidade instigante. Na semana em que o país celebrou o 198º aniversário da independência declarada contra os colonizadores espanhois, em 5 de julho, a equipe de Sabores participou de um jantar preparado pela cônsul geral do país no Nordeste, Coromoto Godoy, que recepcionou com dois dos pratos mais típicos da sua terra natal - arepas e bollitos (fala-se bojitos) - e muito rum caribenho. E descobrimos que Brasil e a Venezuela de Simon Bolívar têm muito mais em comum à mesa do que se possa imaginar.

A paisagem é mista. De um lado, a Cordilheira dos Andes, do outro, o litoral caribenho. Contornos naturais distintos, climas, idem. Já na sacola da feira de venezuelanos dos quatro cantos, muitos itens apreciados por aqui em território nacional. O milho é, disparado, a primeira das instituições culinárias de lá. Também celebrada no Nordeste do Brasil, principalmente, onde em época de São João - ponto de culminância da safra - protagoniza receitas salgadas e doces tão obrigatórias nas mesas quanto o pão francês de cada dia.

Lá, no nosso vizinho, a principal forma de consumo do milho é como farinha fina, branca ou amarela, sendo base das populares arepas e dos bollitos. É tão popular que o próprio governo criou empresa para produção do produto, com a finalidade de baratear o preço final. Pobres e ricos comem arepas feitas da mesma marca de farinha de milho, chamada Venezuela Socialista.

Cor também é ingrediente constante na cozinha venezuelana. O pré-preparo de muitos pratos salgados é feito de um refogado à base de pimentão vermelho, alho e cebola. O coentro também está na lista dos condimentos "mais mais". Do consumo de frutas, a laranja local, dizem, é excelente. Não dispensam ainda manga, banana e melancia. Dividem seu apreço por carnes, entre as vermelhas e entre os frutos do mar, tudo em pé de igualdade. Na região oriental do país, uma sopa chamada sancocho, feita de cabeça de peixe e legumes (cenoura, batata-inglesa, além de banana verde) cozida por cinco horas, é iguaria, bem como um bom churrasco acompanhado de mandioca cozida. Arepa, um capítulo à parte
A variedade culinária é grande, mas o emblema da Venezuela é mesmo a arepa. Os bolinhos fritos ou grelhados são crocantes por fora, têm recheios diversos, são a base do café da manhã e dos lanches. Sua versão cozida em água, e em formato semelhante ao quibe, é o bollito.

Tem forma achatada circular e cerca de dez a vinte centímetros de diâmetro. É um prato tradicional também no Panamá e Porto Rico. Conseguiu uma dispersão significativa nas Ilhas Canárias, consequência do regresso de imigrantes provenientes da Venezuela. Nestas regiões, é utilizada para acompanhar outros pratos, como o pão. Além de sozinha, também é costume comê-la recheada. Sua preparação remonta aos antepassados indígenas que plantavam, colhiam e processavam o milho. Moíam-no entre duas pedras - uma lisa e outra plana - e, em seguida, criavam pequenas bolas que assavam em um "aripo" (espécie de placa de argila com leve curvatura, que é utilizada para cozinhar), daí a derivação da palavra arepa.


TUDO SOBRE A VENEZUELA




A Venezuela ou República Bolivariana da Venezuela é um país independente localizado no norte da América do Sul. O país faz fronteira ao norte com o mar do Caribe; ao sul, com o Brasil; a leste, com a Guiana; e a oeste, com a Colômbia.

O país em destaque tem como capital a cidade de Caracas. O território nacional abrange uma área de 912 050 km2, na qual está distribuída uma população nacional de aproximadamente 28,5 milhões de habitantes. A composição étnica de seus habitantes advém, especialmente, da mistura de ameríndios com brancos de origem espanhola. O país detém grande parte de sua população habitando em centros urbanos, com destaque para a capital Caracas e a cidade de Maracaibo, as quais possuem as maiores aglomerações urbanas.

É possível identificar diversas características climáticas e vegetativas na Venezuela, fator comum aos países que sofrem influência dos Andes. Desse modo, podemos encontrar clima frio em pontos mais elevados, como os Andes; quente e úmido na Amazônia; e áreas com clima que apresenta duas estações bem definidas (seca e chuvosa), como nos lhamos.

A Venezuela possui em seu subsolo uma enorme jazida de petróleo, fator que lhe possibilita ser um dos grandes produtores de combustíveis fósseis do mundo. A canalização econômica quase que totalmente vinculada à produção de petróleo, resulta em uma instabilidade, provocada pelo sobe e desce do preço do combustível no mercado mundial. A riqueza em petróleo levou o país a ser um dos principais idealizadores na criação da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) nos anos 60


Localização da Venezuela em mapa

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Outras Informações

INDEPENDÊNCIA: - INICIADA: 19 de abril de 1810
- DECLARADA: 5 de julho de 1811
- RECONHECIDA: 30 de março de 1845

ÁREA: -TOTAL: 916.445 km²
- ÁGUA (%): 0,3

MOEDA: Bolívar Venezuelano

CLIMA: Tropical
NOME OFICIAL: República Bolivariana da Venezuela
LOCALIZAÇÃO: Norte da América do Sul. Faz fronteira ao sul com o Brasil, ao norte com o mar do caribe, ao leste com o oceano atlântico e a Guiana e a oeste com a Colômbia.
SUPERFÍCIE: 916.445 quilômetros quadrados
POPULAÇÃO: 28,6 milhões
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 31,21 habitantes por quilômetro quadrado.
POPULAÇÃO URBANA(%): 94
DIVISÃO TERRITORIAL: 23 estados e 1 distrito federal
CAPITAL: Caracas
IDIOMAS: Espanhol (oficial)
RELIGIÃO: Cristianismo (94,6%), com 93,9% de católicos, outras religiões (10,1%), dupla filiação (9,4%), outras (2,9%) e sem religião e ateísmo (2,5%)
CONSTITUIÇÃO: 1999
GOVERNO: República presidencialista
PRESIDENTE; Hugo Chàvez, desde Fevereiro de 1999. Foi reeleito em Julho de 2000 e em dezembro de 2006. Segundo o texto constitucional vigente, o presidente é eleito a cada 6 anos, podendo se candidatar à reeleição apenas uma vez
LEGISLATIVO: Unicameral - Assembléia Nacional, com 167 cadeiras.
CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO (%): 1,7
FECUNDIDADE (FILHOS POR MULHER): 2,50
EXPECTATIVA DE VIDA M/F (EM ANOS): 76,9 / 77,1
MORTALIDADE INFANTIL (POR MIL NASCIDOS VIVOS): 17
ANALFABETISMO (%): 4,8
IDH (0 - 1): 0,844

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